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Eu sei o quanto relações entre mãe e filha são permeadas por afetos ferozes. Tive uma relação difícil com a minha mãe. Digo tive pois, apesar dela estar viva, a demência levou sua consciência para outro lugar. Ou não. Na última vez que a vi, depois de uma queda em que precisou levar pontos, ela disse na emergência que eu estava feia, doida, mal vestida e gorda. Engraçado esses engenhos da mente, pra mim ela nunca foi tão sincera. Não porque eu fosse todas aquelas coisas, mas porque é da natureza do escorpião picar, assim como sempre foi da natureza dela aquelas alfinetadas. A diferença é que ficaram menos sutis. As pessoas querem que eu perdoe, que eu releve. E eu que nem sei se eu desamo ou odeio?

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que carta mais linda. fiquei curiosa, você vai respondê-la e deixar que a gente leia também? 💜

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Obrigada pela coragem, pois o exercício do amor e da escrita ao outro tb precisam disso. Lindo demais 🧡

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Que cruzamento de textos bonito. Emocionante. ❤️

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Apr 23·edited Apr 23

Que emoção e orgulho da minha amiga querida e sua mãe também querida ao ler essa edição. A escrita e a existência de vocês são potentes demais 💙

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Nossa Cathi, fiquei extremamente emocionada e impactada com esse relato e testemunho de sua mãe, e como conseguiu expressar nessa carta todo o acontecido até os dias de hoje, meus parabéns à vocês duas, pela coragem e em tornar isso um exemplo de como a vida não é perfeita, mas como podemos tentar melhorar, com o que há de mais genuíno, o amor !

Você com certeza é uma menina mulher forte, possui uma inteligência emocional muito potente, e conseguiu expressar seu cotidiano da forma mais natural e realista! Vc é foda!!!

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Que linda a carta da sua mãe... tenho exercitado escrever sobre a vida dos meus, ainda mais depois de ler os livros que você citou. Mas você foi além ao deixar que sua mãe se contasse. 💛

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Casualmente li esse texto hoje, dia das mães. E me encantei por essa fortaleza de ambas, mãe e filha. Obrigada por compartilhar

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muito amor pra vc e pra sua mãe, catharina! <3

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"Escrever na minha opinião exige muita responsabilidade”, Regina tinha toda razão. Te admiro cada dia mais, minha amiga. Sua existência e sua história me tocou profundamente no perto, e agora, no longe também.

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Cheguei aqui pelo Substack 'Queria ser grande, mas desisti’ da Babi e me emocionei demais com seu texto e o da sua mãe. Como disse a Ana Rüsche aqui nos comentários, a coragem é necessária no exercício do amor e da escrita. Lindo!

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Lindo demais! Chorei do início ao fim

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Segurei as lágrimas até onde deu, mas esse trecho foi demais para mim: "Através de você e com você vejo um pouco do que poderia ter acontecido de bom comigo. Hoje entendo completamente sua dureza necessária e uma compaixão velada. Metade gente metade cavalo. Me sinto honrada ao ver e ouvir as pessoas falarem sobre você, vendo os comentários dos seus seguidores, comentários comoventes (os amo por tabela). Você é um pouco do que eu sou e será mais do que eu poderia ser. com a plenitude que não tive em outros tempo e situações. Sinto orgulho de você e até um orgulho próprio, porque não?". É uma das coisas mais bonitas que já li. Sua mãe é uma escritora e tanto!

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Lindíssima a carta.

Acho que mesmo pessoas que não tiveram a experiência similar, mas de alguma forma vivenciou a falta de estrutura e a violência em mais ou menos grau nessa fase e, com a mãe se encontra no seu texto, na carta dela... Sente as próprias feridas e termina com um cadinho de esperança e afeto (que é tão tão difícil de transformar quando se tem mágoa e raiva). AMEI. Obrigada pela coragem de compartilhar.

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lindo demais, emocionada ♥️

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fiquei muito emocionada lendo as suas palavras e as de sua mãe <3

obrigada por compartilhar com a gente, imagino que não tenha sido nada fácil tomar essa decisão e, depois, ter tido que lidar com o texto que foi enviado.

um abraço enorme em vocês duas

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